Doce o carinho, contato e o prazer.
Sentir o amar, desejar de sonhos
mistos de fazer e sofrer.
Um enebriante caldo de criações
que só pelo corpo se espressam
marcam e tonificam os meandros da mente.
Doce licor que ao sorvê-lo
embriaga-me do mais puro desejo hedonista:
o desejo por mais.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Canto ao raiar
Bela é a noite que se arrasta
momentos tensos, tensos como o pulsar
de corações que contam os momentos do raiar.
Mesmo o canto do pássaro não há de perturbar
a alma de quem, firme como o castelo,
encontra sua morada e guarda secular.
Que venha!
Sejam os dias e as horas, enfrente!
Erga-te e tu serás vitorioso por entre as fileiras,
Siga-me e terá bençãos e prêmios,
pois a maior premiação é a conquista desejada,
É a palavra proferida e a alma sincronizada.
momentos tensos, tensos como o pulsar
de corações que contam os momentos do raiar.
Mesmo o canto do pássaro não há de perturbar
a alma de quem, firme como o castelo,
encontra sua morada e guarda secular.
Que venha!
Sejam os dias e as horas, enfrente!
Erga-te e tu serás vitorioso por entre as fileiras,
Siga-me e terá bençãos e prêmios,
pois a maior premiação é a conquista desejada,
É a palavra proferida e a alma sincronizada.
Acredite
Sejam as horas tempestuosas...
Acredite
Seja tudo o quem mais se interponha
Acredite
Acerditar é a energia, o bálsamo que move a todos
para aqueles que percebem, acreditar é a força
que nos impulsiona, que nos dá razão.
Acredite que podes mudar a ti e o mundo,
Acredite e realizarás façanhas,
Acredite... e conquistarás.
Para todos meus amigos e amigas, um proveitoso e enriquecedor Natal. Momento em que recebemos nossos presentes pelos feitos deste ano e nos preparamos para a dádiva que será o ano vindouro. Acredite e 2008 será o seu ano. Saudações e Boas Festas.
Acredite
Seja tudo o quem mais se interponha
Acredite
Acerditar é a energia, o bálsamo que move a todos
para aqueles que percebem, acreditar é a força
que nos impulsiona, que nos dá razão.
Acredite que podes mudar a ti e o mundo,
Acredite e realizarás façanhas,
Acredite... e conquistarás.
Para todos meus amigos e amigas, um proveitoso e enriquecedor Natal. Momento em que recebemos nossos presentes pelos feitos deste ano e nos preparamos para a dádiva que será o ano vindouro. Acredite e 2008 será o seu ano. Saudações e Boas Festas.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Pedras no caminho...
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Do virtual ao real das palavras
O virtual é um engôdo,
uma prótese da realidade,
palavras também as são,
reflexos do que a alma é capaz.
Mostre-me de onde vem suas palavras,
abra para mim este seu livro
e em meio as suas páginas desconexas
acrescentarei as minhas linhas.
uma prótese da realidade,
palavras também as são,
reflexos do que a alma é capaz.
Mostre-me de onde vem suas palavras,
abra para mim este seu livro
e em meio as suas páginas desconexas
acrescentarei as minhas linhas.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
"Sê"
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser uma ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser uma ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
domingo, 11 de novembro de 2007
Caminhe
Caminhe até Mim
em pequenos passos
tementes e calculados.
Caminhe!
Cada passo a sensação,
a cada pulso o calor
o desejo, a antecipação!
o toque...
Sentir a aflorada de emoções
o doce toque que dispara
o calor que preenche teu corpo.
Caminhe!
É a ordem, minha voz é o grilhão
que a faz dar seus passos.
É o calor que irradia
e razão que a faz caminhar.
Caminhe!
em pequenos passos
tementes e calculados.
Caminhe!
Cada passo a sensação,
a cada pulso o calor
o desejo, a antecipação!
o toque...
Sentir a aflorada de emoções
o doce toque que dispara
o calor que preenche teu corpo.
Caminhe!
É a ordem, minha voz é o grilhão
que a faz dar seus passos.
É o calor que irradia
e razão que a faz caminhar.
Caminhe!
Palavras
Rasga esta página,
sangra essas palavras,
verta esse líquido
viscoso e negro que as compôe.
Mostre-me de que são feitas
finas, pungentes, doces ou amáveis
letras negras que preenchem
moldam e montam idéias e pensamentos.
Sangra-as!
Quero ver de que são feitas.
sangra essas palavras,
verta esse líquido
viscoso e negro que as compôe.
Mostre-me de que são feitas
finas, pungentes, doces ou amáveis
letras negras que preenchem
moldam e montam idéias e pensamentos.
Sangra-as!
Quero ver de que são feitas.
domingo, 4 de novembro de 2007
Escuro, saber
procurar, sentir
venda-te teus olhos
sente tua pele
pelos toques que te aflora
Dedos que a percorrem
sofrem pelo contato
te estimulam pelo caminhar
rastro marcado
do sangue que aflora
Em seu leve contato
ruborizado tua pele
ao arfar o ar
que quente estava
saindo de sua garganta
Mãos que a percorrem
por todo o sentir
no escuro
sem saber
procurar, sentir
venda-te teus olhos
sente tua pele
pelos toques que te aflora
Dedos que a percorrem
sofrem pelo contato
te estimulam pelo caminhar
rastro marcado
do sangue que aflora
Em seu leve contato
ruborizado tua pele
ao arfar o ar
que quente estava
saindo de sua garganta
Mãos que a percorrem
por todo o sentir
no escuro
sem saber
sábado, 27 de outubro de 2007
Cativa
Cativa tu estás em meus braços
pelo meu carinho e meu amor.
Amor em forma de sol
um recanto a meu coração
minh'alma a te seduzir
e em meus beijos te dominar
por meus dedos te prender
e em amor te confinar
para sempre
minha parte
de mim
pelo meu carinho e meu amor.
Amor em forma de sol
um recanto a meu coração
minh'alma a te seduzir
e em meus beijos te dominar
por meus dedos te prender
e em amor te confinar
para sempre
minha parte
de mim
Sinta
Sinta meu amor
meu toque por teu corpo
meus dedos em teu rosto
em sua pele, levemente
em teus lábios, os meus
docemente te beijando
Minhas mãos a lhe percorrer
teus cantos, tuas marcas, a minha marca
Amo-te
és meu coração domado
meu doce em forma de amor
meu desejo em forma de mulher
GB Skorpio
meu toque por teu corpo
meus dedos em teu rosto
em sua pele, levemente
em teus lábios, os meus
docemente te beijando
Minhas mãos a lhe percorrer
teus cantos, tuas marcas, a minha marca
Amo-te
és meu coração domado
meu doce em forma de amor
meu desejo em forma de mulher
GB Skorpio
O nosso mundo
Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno
Pousando em ti o meu olhar eterno
Como pousam as folhas sobre os lagos...
Os meus sonhos agora são mais vagos
O teu olhar em mim, hoje é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e presságios!
A Vida, meu amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor!...As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
Como um divino vinho de Falerno
Pousando em ti o meu olhar eterno
Como pousam as folhas sobre os lagos...
Os meus sonhos agora são mais vagos
O teu olhar em mim, hoje é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e presságios!
A Vida, meu amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor!...As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
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